Em 23 de janeiro de 1961 foi lançada a Pedra Fundamental do futuro município de Paragominas. A fundação da cidade foi diferente das fundações de outros municípios do Pará, que surgiram através da colonização portuguesa, de missões jesuítas ou de forma desordenada à sombra de algum grande projeto. Já Paragominas não, essa cidade que podemos ver hoje foi muito bem planejada pelo seu fundador, Célio Resende de Miranda.
Ele, que sempre ouvira falar das imensas riquezas paraenses, de suas matas inexploradas, clima propício à agropecuária etc., fez sua primeira viagem ao Pará em 1958. Sobrevoando as áreas, vários pontos foram estudados até que sua vista encontrou o local perfeito, entre os rios Gurupi e Capim.
No mesmo ano, Célio Miranda foi ao encontro do presidente Juscelino Kubitschek, pedir autorização para iniciar no Pará o seu grande sonho, de erguer uma cidade em plena Amazônia. O presidente Juscelino Kubitschek mostrou grande interesse pelos planos do corajoso mineiro, concluindo que o projeto, além de evitar a invasão das terras por estrangeiros ou aventureiros, também poderia ajuda a povoar a região.
Apoiando os planos de Célio Miranda, o presidente deu-lhe um documento que deveria ser entregue ao governador do Pará, na época Jarbas Passarinho. Nesse documento, Juscelino solicitava ao governo paraense que fosse cedida a Célio Miranda a gleba de terra por ele escolhida.
Além de receber a concessão da terra, Célio ainda foi presenteado com uma planta elaborada pelo urbanista Lúcio Costa, a qual havia concorrido, junto a outras, para o projeto de construção de Brasília, classificando-se em 4° lugar. Este projeto foi obtido por Célio Miranda através da doação por intermédio do geólogo Jofre Mozart Parada, que na época trabalhava em Brasília. A planta fora planejada em formato tri-hexagonal e como não havia a quantidade necessária de recursos, a planta original sofreu algumas modificações.
Batizando a cidade
A cidade precisava de um nome. Muitas sugestões foram apresentadas, Célio Miranda convocou Manoel Alves de Lima, Eliel Pereira de Faustino, Severino Guimarães, enfim, toda a equipe dos fundadores da cidade. Entretanto Célio já tinha em mente o nome a ser escolhido. Num certo dia de inspiração, disse ele que estando em terras localizadas no Estado do Pará, sendo os pioneiros goianos e ele, o idealizador do projeto, nascido em Minas Gerais, mineiro bem como os investidores que haviam adquirido as Glebas de terras, gerando o capital necessário, o nome mais adequado seria Paragominas:
Pará: Estado onde seria fundada a cidade.
Go: (Goiás) em homenagem aos componentes da caravana que colonizou a cidade.
Minas: Estado de origem do idealizador da cidade, Célio Miranda, prestando uma homenagem aos requerentes das 200 Glebas de terras, investidores que em sua maioria eram mineiros.
A ideia teve a aceitação de todos. O entusiasmo foi tanto que logo arranjaram uma tábua de madeira, escreveram o nome da cidade com uma pedra de carvão e, abaixo do nome Paragominas, a frase “todos a favor”.
Prefeitura de Paragominas
Em 23 de janeiro de 1961 foi lançada a Pedra Fundamental do futuro município de Paragominas. A fundação da cidade foi diferente das fundações de outros municípios do Pará, que surgiram através da colonização portuguesa, de missões jesuítas ou de forma desordenada à sombra de algum grande projeto. Já Paragominas não, essa cidade que podemos ver hoje foi muito bem planejada pelo seu fundador, Célio Resende de Miranda.
Ele, que sempre ouvira falar das imensas riquezas paraenses, de suas matas inexploradas, clima propício à agropecuária etc., fez sua primeira viagem ao Pará em 1958. Sobrevoando as áreas, vários pontos foram estudados até que sua vista encontrou o local perfeito, entre os rios Gurupi e Capim.
No mesmo ano, Célio Miranda foi ao encontro do presidente Juscelino Kubitschek, pedir autorização para iniciar no Pará o seu grande sonho, de erguer uma cidade em plena Amazônia. O presidente Juscelino Kubitschek mostrou grande interesse pelos planos do corajoso mineiro, concluindo que o projeto, além de evitar a invasão das terras por estrangeiros ou aventureiros, também poderia ajuda a povoar a região.
Apoiando os planos de Célio Miranda, o presidente deu-lhe um documento que deveria ser entregue ao governador do Pará, na época Jarbas Passarinho. Nesse documento, Juscelino solicitava ao governo paraense que fosse cedida a Célio Miranda a gleba de terra por ele escolhida.
Além de receber a concessão da terra, Célio ainda foi presenteado com uma planta elaborada pelo urbanista Lúcio Costa, a qual havia concorrido, junto a outras, para o projeto de construção de Brasília, classificando-se em 4° lugar. Este projeto foi obtido por Célio Miranda através da doação por intermédio do geólogo Jofre Mozart Parada, que na época trabalhava em Brasília. A planta fora planejada em formato tri-hexagonal e como não havia a quantidade necessária de recursos, a planta original sofreu algumas modificações.